Monday, September 17, 2012

A caderneta completa ...

A convulsão política (e social) por que estamos a passar tem o condão de fazer ressurgir uma colecção completa de cromos de que somos tão pródigos.
São personagens famosas, com um histórico de muitas presenças nas cadernetas das últimas épocas políticas.
Tornaram-se nos maiores comentadores da actual situação política e económica do país.
Com um brutal handicap: muitos deles já estiveram nos corredores do poder e com os resultados que a situação actual do país não nos deixa esquecer.

Sempre tivemos a tentação de falar muito, mas fazer bem menos.
Temos o problema dos peixes: quase sempre morremos pela boca ...
Já para não falar no facto de termos memória curta, pouca moral para criticar e somos preguiçosos, mesmo na hora do protesto.
Não deixa de ser triste o facto de protestarmos contra os roubos dos políticos, apenas no momento em que nos vão ao bolso. Esquecemo-nos, durante muitos anos, de protestar contra esses roubos, pois estávamos ocupados com os bolsos cheios de empréstimos bancários.

E temos uma juventude que se diz mais cívica, que transformou o facebook no muro das lamentações dos tempos modernos.

Somos uns "runaways" ... esta foi a desculpa perfeita para incluir mais abaixo o mais novo vídeoclip da minha banda favorita ...

Quanto a mim ... com todo o meu sentido cívico que me é característico... decidi fazer no Sábado o meu próprio protesto contra a troika: fui para a praia ... e só não gritei contra o Governo, porque sou educado e não quis incomodar os vizinhos de areia ...










Aqui vai um resumo dos cromos mais valiosos:
Passos Coelho: o homem mais falado (ou será gritado ?!) nas manifestações que ocorrem nas pracetas e ruelas da tugalândia. Um tipo com pouco jeito para fazer passar a mensagem, principalmente quando a mensagem é má (toda a gente sabe o mensageiro é que leva ...)
Depois temos Seguro, o político que era suposto ser uma alternativa, mas que não consegue nem apresentar um programa alternativo ao governo que não seja para fazer rir.
O Louçã anda ocupado a estudar o n.º pessoas necessárias para substituir um líder: dali não sauirá um estudo,

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